Ao menos três ministros
passarão a se dedicar a partir da próxima semana exclusivamente à campanha da
presidente Dilma Rousseff (PT) à reeleição. Gilberto Carvalho
(Secretaria-Geral) entrará de férias a partir da próxima semana, Miguel
Rossetto (Desenvolvimento Agrário) tirará licença e Paulo Bernardo
(Comunicações) entrou de férias nesta quarta-feira (3). Todos eles se dedicarão
nos próximos 30 dias, que antecedem às eleições, a dialogar com setores
específicos para tentar atrair mais votos à candidata petista. Já o ministro
Ricardo Berzoini (Relações Institucionais) avalia deixar o comando da pasta
para atuar exclusivamente no comitê de campanha da presidente Dilma em São Paulo. Berzoini faz
parte do Comitê Político, composto pelos presidentes dos nove partidos que
compõem a coligação de Dilma, e decidirá nos próximos dias qual decisão irá
tomar. Membro do Diretório Nacional do PT, o ministro se
reuniu com dirigentes da legenda e da campanha de Dilma nesta sexta em São
Paulo. l Ao chegar ao encontro, Ricardo Berzoini confirmou que alguns ministros
se dedicarão exclusivamente à campanha de Dilma mas que ainda não decidiu se
deixará o cargo. Ele também disse
que tem experiência em se "relacionar" com estados, partidos,
prefeitos e governadores. "A proposta agora é de alguns companheiros se
dedicarem exclusivamente à campanha, eu ainda não decidi. Tanto eu como o
[Miguel] Rosseto temos experiencia neste tipo de trabalho, que é se relacionar
com os estados, partidos, prefeitos e governadores. Esta é tarefa de militante
, eu sou militante e estou pronto para cumprir meu papel", afirmou.
Questionado sobre as pesquisas eleitorais que apontam crescimento da candidata
do PSB, Marina Silva, Berzoini afirmou que é preciro "ter
tranquilidade" para conduzir a campanha. Ele também disse que a hipótese "mais forte" é um
segundo turno entrw Dilma e Marina. "A análise de cenário é outra. Tem que
ter tranquilidade para conduzir nossa linha de campanha. O planejamento nao é
para dois dias. Éate o fim do primeiro
turno. Eu sempre trabalho com a hipótese de dois turnos, é o mais provavel. O
problema é saber quem vai para o segundo turno. Até o acidente com o Eduardo
[Campos, ex-governador de Pernambuco], a hipótese era Dilma e Aécio. Agora a hipótese mais forte é Dilma e Marina"
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