Na manhã desta terça (30), Jackson Bernardo dos Santos recebeu uma bandeira com fotos da presidente Dilma Rousseff (PT) e de seu vice, Michel Temer (PMDB). Colou no peito um adesivo de campanha e entrou num ônibus com destino a Santos. O metalúrgico aposentado, de 65 anos, foi um dos militantes profissionais que trabalharam no comício de Dilma na cidade do litoral paulista. Mesmo assim, diz que não votará na petista. "Eu não voto, sinto muito, mas nela eu não vou votar porque fiquei muito sentido", disse à Folha. "A gente fica choramingando, sofrendo, ganhando uma migalha que não dá nem para um varredor de rua. Eu vou ser sincero, dia 5 eu vou dar meu voto contra ela. Vou votar na Marina, disse.
O militante reclama que os R$ 1.266 que recebe de aposentadoria não são suficientes para arcar com seus gastos e cobra reajuste no valor do benefício. "A gente tem despesa, paga imposto, tem que comer, paga luz, paga água, tem que comprar calçado, roupa, e a aposentadoria não dá, está defasada. Eles têm que fazer as correções", criticou. Para ele, os R$ 820 que recebe por mês para balançar bandeiras e fazer volume nos eventos de campanha significam um complemento à renda, e não têm relação com a escolha do voto. Informações da Folha de São Paulo.


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